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Quinta-feira, 12 de Junho de 2008
A Queima do Cão de Palha

 

Sábado, 14 de Junho de 2008, 18 horas
 
Apresentação do romance
 
A Queima do Cão de Palha
de Pedro Baptista
(Edição Campo das Letras: www.campo-letras.pt)
por
 
José Pedro Pessoa e Costa e José Morais
 
...a quarta obra de ficção narrativa do autor é um livro sobre a revolução política e sexual do fim dos anos 60 e dos primeiros anos de 70 que antecederam o derrube e o enterro da ditadura. No entanto, através de uma das personagens, estabelece-se a continuidade entre os últimos anos da l República e os primeiros levantamentos contra a Ditadura Militar.
O pano de fundo em que se movem os personagens urdidos no espaço-tempo da acção revolucionária é no entanto muito mais a melancolia da problematização existencial da condição humana e do conflito no interior recôndito de cada personagem, intricando-se a motivação secreta, mesmo inconsciente, com a acção assumida, num jogo de espelhos e de sombras em que o grande desafio para o leitor é o da identificação das autenticidades.
Talvez também o grande desafio de todas as nossas vidas.
 
Pedro Baptista
 
Nasceu em Nevogilde, Porto, em 1948.
Licenciado e doutorado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é investigador-coordenador no Instituto de Filosofia desta Faculdade e investigador-colaborador no CEPP da Universidade Católica.
Publicou "Ao Encontro do Halley" (ensaio, 1987), "Sporá" (romance, 1992; finalista do Grande Prémio do Romance da SPE), "O Cavaleiro Azul" (romance, 2001), "Pessoas, Animais e Outros que Tais" (narrações, 2006) e "Centenário do Gabiru" (estudo, 2007). É autor ainda de diversas comunicações no campo da filosofia.
Politicamente activo, foi dirigente estudantil de 1968 a 1971, cofundador de "O Grito do Povo" em 1971, preso político e deportado em 1973 e deputado socialista à Assembleia da República, eleito pelo Porto, entre 1995 e 1999.
Tem colaborado em vários órgãos da Imprensa e é actualmente colaborador regular do programa "Análise do Dia" no Porto Canal.

 

publicado por Orfeu às 10:16
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