Un Réaliste Portugais (1880-1900), no Hôtel de Ville de Bruxelles
(de terça, 3 de Julho, a domingo, das 10 às 17h, encerrada: 21/7 et 15/8 - http://www.brupass.be )
A exposição apresenta 90 obras, entre pintura e desenho, de um dos mais radicais pintores modernos portugueses, como descreveu o director do Museu do Chiado, Pedro Lapa. Foi neste Museu que esta exposição, sobre os primeiros anos artísticos de Columbano Bordalo Pinheiro, esteve patente até há pouco. A partir de 3 de Julho, estará no Hotel de Ville de Bruxelas, no quadro da Presidência Portuguesa da União Europeia.
Organizada de forma cronológica (com as emblemáticas pinturas «Grupo do Leão» e «Concerto de Amadores», entre outras), a mostra atravessa os primeiros 26 anos de vida artística de Columbano até ao virar do século, dando a conhecer sobretudo retratos de família e personalidades portuguesas.
O período artístico de Columbano Bordalo Pinheiro desde 1900 até à sua morte, aos 72 anos, em 1929, será objecto de uma outra exposição, em 2010, no Museu do Chiado, coincidindo com o centenário da implantação da República.
Apresentação da exposição por:
Pedro Lapa e Maria de Aires Silveira
comissário e comissária-adjunta da exposição
Sábado 30 de Junho às 18 horas, na Orfeu
no centenário do nascimento
Por Isabel Ponce de Leão
Porque fazemos parte do grande grupo que respeita e admira o autor, convocámo-nos mutuamente e abrimos portas a todos os que quisessem connosco assinalar, numa situação de paridade, e com respeito e dignidade, a efeméride de quem, por mais que uma vez, se afirmou “um artista, um homem e um revolucionário”.
Viver é ser no tempo intemporal (Recados) não tem carácter antológico porque os passos que se citam da obra de Miguel Torga não obedecem a nenhum critério específico sendo, outrossim, mero fruto de opções estético-emocionais dos autores que os escolheram como momentos inspiradores dos seus próprios textos.
… assinam Recados indivíduos das mais variadas formações e especialidades que apenas têm em comum a sensibilidade ao palimpsesto torguiano a que querem dar voz numa qualquer linguagem. Recados sentidos, autênticos, espontâneos, sobretudo humanos, isentos de vaidades e pretensiosismos balofos… Pedimos aos recadantes que escolhessem uma breve passagem da obra torguiana, que lhes fosse particularmente grata, e que sobre ela se pronunciassem, através de um texto breve, numa qualquer linguagem.
Explicada a génese e concepção do presente volume, bem como a intenção que o motivou, é altura de nos dirigirmos aos recadantes, autores espontâneos, sensíveis e solidários, verdadeiros obreiros qualificados de Viver é ser no tempo intemporal.
Luís Queiró
Um dos participantes apresenta a coordenadora. O prefácio é de José Miguel Júdice, o posfácio de Rui Rio e a capa de Francisco Simões (óleo).
Isabel Ponce de Leão é doutorada em Filologia Hispânica pela Universidade de Santiago de Compostela e professora Titular da Universidade Fernando Pessoa (que organizou o I Congresso sobre M. Torga e que tem sido a principal instituição nacional divulgadora da obra do poeta) onde é Presidente do Conselho Científico da FCHS.
Terça-feira 26 de Junho, às 18,30 horas
Durante a sua estada na Universidade de Harvard, terminada há pouco, Jorge Oliveira e Sousa escreveu mais um livro de poesia. Depois dos livros de poemas Paideia, com correspondência do autor com Vergílio Ferreira, e Iceberg, este em edição da Orfeu, Equidistância é o novo título, em edição de autor bastante limitada pelo que aconselhamos a reservar o seu exemplar desde já. José Morais e Manuel Paiva apresentarão a obra.
16 de Junho, sábado, às 18h.
Fátima Pombo, depois de «O Desenhador»(2003) e de «As Cordas» ( 2005), surge com o último livro da trilogia. Neste romance (Teorema, 2007), reúne as suas personagens num destino surpreendente, conduzindo-as com um estilo amadurecido e hábil a encontros que cruzam a trama dos romances anteriores. O Bairro dos Poetas foi apresentado por Susana Gonçalves, leitora de português nas universidades de Bruxelas (ULB) e de Lovaina (UKL) no passado dia 9 de Junho, sábado, às 18h.
A actividade do lóbi, nos países onde é levada a cabo, trouxe inúmeras vantagens para a transparência nas relações entre os poderes públicos e a sociedade civil. No entanto, em Portugal esta actividade é ainda vista com alguma desconfiança. Este livro propõe, de uma forma prática e clara, desmistificar os tabus associados ao lóbi, apresentando as melhores práticas e exemplos da sua aplicação (Texto editora). Joaquim Martins Lampreia, o autor, apresentou-nos ABC do Lóbi, no passado dia 7 de Junho às 18h30.