Apresentação do
Dicionário de Dúvidas, Dificuldades e
Subtilezas da Língua Portuguesa
(ed. D Quixote)
de
Edite Estrela, Maria Almira Soares
e Maria José Leitão
em presença das autoras e apresentado por
Fernando Camilo Ferreira
... Assim, no início do século XXI, conscientes de sermos herdeiras desta nossa língua quase milenar, mas também elos da cadeia que a há-de deixar em herança, dedicámos o nosso interesse e esforço à realização de um trabalho que, pensamos, contribuirá para introduzir maior clareza e certeza na distinção da fronteira entre o erro e as formas legítimas e admissíveis. É este o objectivo fundamental do Dicionário de dúvidas, dificuldades e problemas da língua portuguesa.
Com base no estudo, na experiência e na observação dos casos frequentes e reincidentes de atropelos ao carácter e à identidade da nossa língua, constituímos um corpus de 1385 entradas que tratámos numa perspectiva de rigor mas também de acessibilidade.
28 de Outubro de 2010, quinta-feira,
às 18,30 horas
Apresentação do livro
Olhares Montanheiros
de
João M. Gil e Nuno Verdasca
por
Cláudia Tomaz
Este livro deve ler-se em silêncio e vai ser uma boa inspiração para todos os que visitam a montanha por puro prazer.
João Garcia
…e fica-se a gostar das personagens desta historia. É que, para subir às montanhas e olhar de alto o mundo há que saber onde pôr os pés a cada singelo passo. Os autores deste livro fizeram-no bem. E agora vêm relatar-nos os seus feitos, com uma fidelidade que nos prende e uma candura que nos conforta.
Carlos Pinto Coelho
Sábado, 23 de Outubro de 2010,
às 18 horas
Na arte só uma coisa importa: aquilo que não se pode explicar. Exposição de cerâmica e jóias de Maria Pedro Olaio Pelas mãos da artista, testemunha do tempo e da memória, o corpo do objecto projecta-se no espaço inscrevendo-se continuamente nas suas/nossas evocações múltiplas. As peças da série ‘Coral’, ou a peça ‘Prisão’ são exemplos de como essa inscrição no tempo se faz quer à escala mais privada quer à escala global, espelhando a humanidade aliada à inequívoca impossibilidade da fuga. Maria Pedro Olaio resgata a condição humana buscando às raízes de uma memória orgânica a experiência da contemporaneidade. Aqui, a responsabilidade da arte em buscar algo de novo, toca-se.
Georges Braque
Sandra Guerreiro
Sábado, 16 de Outubro de 2010,às 18 horas
até 24 de Outubro
quarta,13 de Outubro 2010, às 18,30 na Orfeu
Concerto
(jazz-improvisatie/improvisation)
Colectivo Rui Salgado + Carlos Zíngaro
um "prolongamento" do concerto de terça, no Teatro Marni, especial para os nossos amigos.
Entrada gratuita mediante apresenção do bilhete da véspera (5€ para os outros).
O Collectif Rui Salgado apresentará na Orfeu, num espectáculo que contará também com a participação de Carlos Zíngaro, sem dúvida o mais internacional e respeitado músico de jazz/música improvisada em Portugal.
O grupo, cuja direcção é assumida pelo contrabaixista Rui Salgado (que dirigiu anteriormente o grupo Bansuri Collectif), integra também Audrey Lauro (saxofone alto), Yann Le Collaire (clarinete baixo), Javier Carmona (bateria) e Laurent Blondiau (trompete).
Carlos Zíngaro, presente nos mais importantes festivais e concertos de “improvisação” e “nova música”, realizados na Europa, na América e na Ásia, foi pioneiro em Portugal na utilização de novas tecnologias na composição e interacção em tempo real. O seu percurso desde a década de 70, ao lado de músicos como Anthony Braxton, Richard Teitelbaum, Fred Frith, Derek Bailey, Joëlle Léandre, Otomo Yoshihide, George Lewis e Daunik Lazro, assim como os seus mais de cinquenta discos editados e as inúmeras distinções que recebeu na crítica internacional demonstram um notável percurso musical.
Com o apoio
da Embaixada de Portugal em Bruxelas e do Instituto Camões.
Apresentação do livro de poesia
Vida Adentro
De
Jorge Vilhena Mesquita
Ed. Sempre-em-Pé (www.sempreempe.pt)
O ódio que se sente por aqueles que nos ferem por capricho e gozo.
O desprezo em que o ódio, com o tempo, às vezes se transforma.
O esquecimento em presença, onde o ódio e o desprezo se unem
como as duas metades de uma noz.
A insolência que advém do ódio e do desprezo.
A ironia que, contendo a insolência, para ambos pode ser remédio…
Sábado, 9 de Outubro de 2010, às 18 horas